domingo, julho 24, 2005
Nem sempre em verso se fazem os poemas
Como os amores não se fazem facilmente
Pudera eu dizer-te o que sinto
Puderas tu dizer-me o que sentes
Na simplicidade do olhar
No gesto simples em teu regaço
Eu te quero como um poema
Tu me amas como um abraço
Faz-me favas com chouriço
Faz-me festas num Domingo
Faz-me assim, sentir-te em mim
Como um poema de amor sentido
Posted by rms
quarta-feira, julho 13, 2005
Se eu pudesse,
comia-te lentamente
ao som dum suave céu
Se eu soubesse,
embalava-te gentilmente
nas mágoas que Deus me deu
Se eu quisesse,
enroscava-me infantilmente
em tua pele desnuda ao léu
Tenho-te a meu lado
E o que eu posso, sei e quero
É beijar-te docemente
Na mais simples cumplicidade
Posted by rms
Esvazia-me de teu ventre
Embala-me em teu regaço
Abraça-me loucamente
Enlouquece no meu abraço
Posted by rms
quarta-feira, julho 06, 2005
Ausência
e dor
De negra volúpia vestidas
Rua abaixo mão na mão
Elequência
Amor
No magro velório velados
Ruindo debaixo do chão
Falência
Pudor
Por regra vilmente violados
Clamando por teu perdão
Posted by rms
Amor
é
ter-te
aqui
a
meu
lado
Posted by rms
Abraça-me outra vez
No sóbrio lamento da minha voz
Alguém me encontrou assim
Nada tenho, tenho vós
Se por um dia me tiveste
Se por um dia me deixaste
Abraça-me outra vez assim
Em lágrimas me alagaste
E como
Bebo
Choro, enfim
O choro findado
Nada dado a teu reparo
Me liberto
Me encontro
Me lamento
Posted by rms
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